O desemprego parou de cair entre julho e agosto, nas contas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número de pessoas desocupadas continuou perto de 1,4 milhão e a taxa daqueles que não faziam nada no país continuou em 6%, os mesmo números vistos em julho. Ainda assim, a taxa é a menor já vista em meses de agosto desde o início da pesquisa, em 2002, e é a terceira mais baixa da história.
Entre julho e agosto, o número de pessoas exercendo alguma atividade nas seis maiores regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) do país passou de 22,5 milhões para 22,6 mi. Um ano antes, esse número estava em 22,1 milhões – com 488 mil ocupados a menos do que agora. Já o de desocupados estava perto de 1,6 milhão – com 160 mil a mais do que agora.
As taxas de desempregos regionais tiveram leves aumentos em Recife e Porto Alegre. Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, a taxa subiu só 0,1 ponto percentual, o que representa estabilidade. Em Salvador e em São Paulo, houve quedas pequenas.
Por grupos de atividade, não houve grandes mudanças entre julho e agosto, mas de um ano para cá a construção contratou 118 mil pessoas (7,2% a mais); o comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, 132 mil (alta de 3,2%); serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 169 mil (alta de 5%).
O rendimento médio real dos ocupados aumentou para R$ 1.629,40, 0,5% a mais do que o visto em julho. Frente a agosto do ano passado, o poder de compra dos ocupados cresceu 3,2%.
A massa de rendimento médio real dos ocupados, isto é, a soma dos salários médios de todo mundo que tem emprego ficou em 37,2 bilhões. Esse número está 1,4% acima do visto em julho, e 5,6% do de agosto de 2010.
Fonte: R7.com
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